Na manhã desta segunda-feira (04),
a reportagem do Bocão News visitou a mãe de Paulo
Perrone em sua casa, no município de Lauro de Freitas. Lúcia Roriz,
que abandonou a sua carreira de empresária para cuidar do filho, contou
detalhes de sua rotina desde quando o baterista levou um tiro na cabeça
quando foi vítima de uma saidinha bancária em julho de 2011 e ficou em
estado vegetativo.
Atualmente o rapaz se comunica através dos olhos e depende de uma série de tratamentos que são custeados pela família e minimamente pelo Estado, já que o Banco Bradesco, que falhou na segurança da agência onde Paulo sacou R$ 3 mil, se recusa a pagar os procedimentos médicos. Ele não anda, não meche os braços voluntariamente e não se alimenta pela boca por conta de uma traqueostomia feita para viabilizar a respiração. Para voltar a falar, ele precisa fechar o buraco na região da garganta, resultado da intervenção cirúrgica. No entanto, o fato de estar em cima de uma cama há mais de um ano fez com que escaras surgissem pelo seu corpo e agora, a cirurgia seria inviável.
Dedicada, Lúcia abandonou sua empresa de paisagismo para atender exclusivamente às necessidades do rapaz, atualmente com 34 anos. Há exatamente um ano e oito meses ela não cuida de sua saúde. Deixou de pagar assistência médica, não trocou o óculos e não fez check up. Ela não tem momentos de lazer nem dorme a noite toda, porque precisa fazer decúbito, uma tentativa de aliviar os ferimentos no corpo de Perrone, que “contraiu todas as infecções hospitalares que você possa imaginar”, disse. A família alega ainda falta de dinheiro para cuidar do rapaz. "Já vendemos todos os nossos carros, o nosso dinheiro vai todo para ele. Por mês gastamos R$ 13 mil, mas às vezes chega a dar mais", conta.
Desabafo - No momento em que viu os três bandidos que perseguiram e atiraram contra o seu filho, ela viu a oportunidade de desabafar. “Eu estava no andar do prédio onde aconteceu o julgamento quando eles saíram do elevador e um monte de menininha foi pra cima deles e os policiais precisaram tirar. Aquela cena me deu uma coisa... Não sei explicar, uma revolta... Eu fui pra cima deles e disse ‘vocês sabem quem eu sou? Sou a mãe do homem que vocês desgraçaram a vida. Mas tudo bem, eu sei que a vida de vocês é mais desgraçada que a dele. Enquanto eu estiver viva vocês vão pagar na justiça dos homens e depois se acertarão com Deus”, disse Lúcia Roriz. A entrevista completa com essa mãe, dita como “guerreira” por muitos nas redes sociais, vai ao ar completa na terça-feira (05), coincidentemente na semana em que se comemora o Dia da Mulher. Você vai saber detalhes sobre onde ela estava no dia do crime, como Perrone foi socorrido, o atendimento que recebeu no Hospital Geral do Estado e no Hospital das Clínicas, o que ela sente quando vê uma propaganda do Bradesco e como essa família composta por Lúcia e suas outras duas filhas (Lidiane e Lanine Roriz) lutam diariamente para manter a qualidade de vida de Paulo Perrone.
Atualmente o rapaz se comunica através dos olhos e depende de uma série de tratamentos que são custeados pela família e minimamente pelo Estado, já que o Banco Bradesco, que falhou na segurança da agência onde Paulo sacou R$ 3 mil, se recusa a pagar os procedimentos médicos. Ele não anda, não meche os braços voluntariamente e não se alimenta pela boca por conta de uma traqueostomia feita para viabilizar a respiração. Para voltar a falar, ele precisa fechar o buraco na região da garganta, resultado da intervenção cirúrgica. No entanto, o fato de estar em cima de uma cama há mais de um ano fez com que escaras surgissem pelo seu corpo e agora, a cirurgia seria inviável.
Dedicada, Lúcia abandonou sua empresa de paisagismo para atender exclusivamente às necessidades do rapaz, atualmente com 34 anos. Há exatamente um ano e oito meses ela não cuida de sua saúde. Deixou de pagar assistência médica, não trocou o óculos e não fez check up. Ela não tem momentos de lazer nem dorme a noite toda, porque precisa fazer decúbito, uma tentativa de aliviar os ferimentos no corpo de Perrone, que “contraiu todas as infecções hospitalares que você possa imaginar”, disse. A família alega ainda falta de dinheiro para cuidar do rapaz. "Já vendemos todos os nossos carros, o nosso dinheiro vai todo para ele. Por mês gastamos R$ 13 mil, mas às vezes chega a dar mais", conta.
Desabafo - No momento em que viu os três bandidos que perseguiram e atiraram contra o seu filho, ela viu a oportunidade de desabafar. “Eu estava no andar do prédio onde aconteceu o julgamento quando eles saíram do elevador e um monte de menininha foi pra cima deles e os policiais precisaram tirar. Aquela cena me deu uma coisa... Não sei explicar, uma revolta... Eu fui pra cima deles e disse ‘vocês sabem quem eu sou? Sou a mãe do homem que vocês desgraçaram a vida. Mas tudo bem, eu sei que a vida de vocês é mais desgraçada que a dele. Enquanto eu estiver viva vocês vão pagar na justiça dos homens e depois se acertarão com Deus”, disse Lúcia Roriz. A entrevista completa com essa mãe, dita como “guerreira” por muitos nas redes sociais, vai ao ar completa na terça-feira (05), coincidentemente na semana em que se comemora o Dia da Mulher. Você vai saber detalhes sobre onde ela estava no dia do crime, como Perrone foi socorrido, o atendimento que recebeu no Hospital Geral do Estado e no Hospital das Clínicas, o que ela sente quando vê uma propaganda do Bradesco e como essa família composta por Lúcia e suas outras duas filhas (Lidiane e Lanine Roriz) lutam diariamente para manter a qualidade de vida de Paulo Perrone.
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