quinta-feira, 14 de março de 2013

CLIMA QUENTE! Bruno Reis diz que Luiza Maia está arrolada em ação TCM

Até a prisão de Luiz Caetano, algemado pela Policia Federal, caso já resolvido, entrou nos debates

Bruno Reis disse que deputada tem que "bater na boca" antes de falar de ACM Neto
O clima esquentou no plenário da Assembleia Legislativa nesta tarde de quarta-feira, 13, quando op deputado Bruno Reis, vice-líder da oposição, rebateu as críticas feitas pela deputada Luiza Maia (PT) à gestão do prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmando que a parlamentar deveria "bater na boca" antes de tomar tal atitude, uma vez que, Maia estaria arrolada em ações no TCM e tem que devolver dinheiro aos cofres públicos, "diante de multas aplicadas a sua gestão pela Corte".
A petista acusa dois secretários da Prefeitura de "fichas sujas" (Mauro Ricardo, da Fazenda; e João Carlos Bacelar, da Educação) e que "estão respondendo a processos" e voltou a criticar o que considera atitude passiva do prefeito em trazer recursos do governo federal, de fazer promesas de campanha não cumpridas, e disse que, ao contrário de Wagner, governador que tem gesto republicano, a prefeita Lidice da Mata foi perseguida pelo avô de Neto, ACM.
Bruno contestou destacando que as ações contra os secretários não existem e que, quem tem "longa ficha de ilicitos" (já enumeradas pelo deputado Carlos Geilson, em plenário) é o marido da parlamentar, o ex-prefeito de Camaçari e ex-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Luiz Caetano (PT). 
“Vivemos num estado democrático de direito e devemos preservar o princípio da presunção da inocência. Bata na boca para falar dos secretários Mauro Ricardo e João Carlos Bacelar. Logo a senhora, que se diz a paladina da moralidade. Lembre-se que quem tem ficha suja é o ex-prefeito de Camaçari [Luiz Caetano], que eu desejo muito que seja candidato ao governo do Estado porque desde já não tem uma intenção de voto sequer”, disse.
Reis fez referência à Operação Navalha, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal (PF). O ex-prefeito teria sido preso por assinar convênios e contratos com o governo federal e, em troca, recebido convites para o camarote da Gautama, em Salvador, passeios de lancha, passagens aéreas e hospedagem na cidade. O nome de Luiz Caetano é tido com uma possibilidade do PT para concorrer ao governo do estado.

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