Instalado em Coité há 13 anos, o projeto da Associação Atlética Banco do Brasil, atende crianças e jovens de 06 a 18 anos incompletos.O “Programa Integração AABB Comunidade” do Banco do Brasil, que propõe a complementação educacional através de atividades lúdicas, enfatizando as atividades artísticas, valorizando a cultura local e, sobretudo proporcionando acesso ao conhecimento, à inserção social e a construção da cidadania, foi apresentado à comunidade coiteense no centro Cultural Ana Rios de Araújo, nesta terça, 19, no fim da tarde.
Instalado em Coité há 13 anos, o projeto da Associação Atlética
Banco do Brasil, atende crianças e jovens de 06 a
18 anos incompletos. Professores, voluntários, alunos, pais estiveram
presentes na solenidade, cuja marcou o início do ano letivo do Programa,
e teve a participação das autoridades: o juiz Gerivaldo Alves Neiva, o
prefeito Assis, o gerente do BB, Joir Batista, a secretária de Educação
Perpétua Boaventura, o presidente da AABB Ubaldo Tuy.
A pedagoga Paula Sampaio iniciou
ressaltando a relevância do projeto para os alunos e para ela mesma,
afirmando: “Esse programa ensina a respeitar o outro. Sem amor, sem
afetividade não vamos conseguir combater as dificuldades”.
As voluntárias, Sidnéia de Jesus Oliveira, há 12 anos no projeto, e
Ádila Katiele Alves dos Santos, aluna há 8 anos,
apresentaram o programa: os objetivos, as premissas e a concepção
pedagógica que norteiam o fomento das atividades. Antes disto,
destacaram a importância de participar do “ Integração AABB Comunidade”
para o aprendizado, o crescimento intelectual, interação social,
enaltecendo o papel das professoras Paula, Ivani e Clarice. O
capoeirista Cláudio Lima Silva, também foi lembrado pelo seu trabalho
voluntário.
Alguns alunos foram chamados para contar a
experiência de participar do Programa. Entre eles o pequeno Reginaldo,
10, com jeito simples e cativo parafraseou Ghandi: “quero dizer uma
coisa a vocês: quando a gente muda, o mundo muda”. A jovem Joyce
Fagundes, 16, desde os 09 anos no programa, ressaltou o aprendizado: “Eu
aprendi a ser uma pessoa melhor, a dá valor as pessoas de minha
conivência, a amar o próximo, a admitir meus erros e assim crescer.”
Géssica de Souza Lima, 17,expressou o sentimento de gratidão, revelando o
que aprendeu: “através deste programa, aprendi a compreender meus pais,
a conviver melhor com as pessoas, a descobrir os meus talentos”.
O percussionista Ramon Silva, mentor do
projeto Batuque Social, agradeceu o apoio do Juiz Gerivaldo Neiva, a
pareceria do BB e ainda revelou como começou a tocar: “Comecei a tocar
com 10 anos. Sou filho de pais separados. Se não fosse a música eu
poderia está no mundo das drogas”. Em seguida, alunos acompanhados de
Ramon fizeram uma apresentação de percussão, agradando o público que
aplaudiu bastante.
O gerente Joir Batista, por sua vez, afirmou de forma contundente: “O Sucesso de vocês é o nosso sucesso. Esse
projeto não seria o que é se não fosse o empenho dos professores. Eu vim
de família humilde, como essas crianças… mas eu lutei, estudei e
acreditei. Parabéns as mães que acreditaram no programa. Isso funciona
mesmo, vimos aqui nos depoimentos”.
O prefeito Assis, em seu breve discurso
disse que sabia da existência do projeto, mas não conhecia de perto:
“Estou admirado com este programa. A forma como as meninas se
expressaram aqui, é sinal que é muito eficiente. Por onde eu for, farei
questão de citar os projetos sociais de Coité, as coisas boas da nossa
cidade. E vou incluir na minha lista, o Programa Integração AABB
Comunidade”. A secretária de Educação do Munícipio, Perpétua Sampaio se
dispôs a ajudar o programa e a conhecer as famílias contempladas.
Por fim, o Juiz Gerivaldo Alves Neiva contou um breve histórico de
sua carreira de magistrado e destacou o
problema da violência, apontando a importância de projetos desta
natureza para a sociedade: “em 23 anos de carreira já vi praticamente
tudo que alguém possa ver nessa profissão, em termo de violência. Mas
acho que hoje estou começando a ser juiz, pois a cada dia a gente
aprende mais. Nas cidades onde trabalhei, percebi que as menos
violentas, mais harmônicas, houve atuação efetiva do poder público, da
comunidade, dos projetos sociais, dos diversos setores da sociedade. É
papel do juiz, do prefeito, do gerente de banco. Onde havia mais
polícia, a cidade não era menos violenta. A questão não é o tamanho do
efetivo da policia. A juventude tem de ter acesso à cultura, ao lazer,
ao esporte”, pontuou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário