quinta-feira, 21 de março de 2013

BB apresenta ‘Programa Integração AABB Comunidade’ no Centro Cultural

Instalado em Coité há 13 anos, o projeto da Associação Atlética Banco do Brasil, atende crianças e jovens de 06 a 18 anos incompletos.solenidadeO “Programa Integração AABB Comunidade” do Banco do Brasil, que propõe a complementação educacional através de atividades lúdicas, enfatizando as atividades artísticas, valorizando a cultura local e, sobretudo proporcionando acesso ao conhecimento, à inserção social e a construção da cidadania, foi apresentado à comunidade coiteense no centro Cultural Ana Rios de Araújo, nesta terça, 19, no fim da tarde.

Instalado em Coité há 13 anos, o projeto da Associação Atlética  Banco do autoridadesBrasil, atende crianças e jovens de 06 a 18 anos incompletos. Professores, voluntários, alunos, pais estiveram presentes na solenidade, cuja marcou o início do ano letivo do Programa, e teve a participação das autoridades: o juiz Gerivaldo Alves Neiva, o prefeito Assis, o gerente do BB, Joir Batista, a secretária de Educação Perpétua Boaventura, o presidente da AABB Ubaldo Tuy.
A pedagoga Paula Sampaio iniciou ressaltando a relevância do projeto para os alunos e para ela mesma, afirmando: “Esse programa ensina a respeitar o outro. Sem amor, sem afetividade não vamos conseguir combater as dificuldades”.
As voluntárias, Sidnéia de Jesus Oliveira, há 12 anos no projeto, e Ádila  voluntariasKatiele Alves dos Santos, aluna há 8 anos, apresentaram o programa: os objetivos, as premissas e a concepção pedagógica que norteiam o fomento das atividades. Antes disto, destacaram a importância de participar do “ Integração AABB Comunidade” para o aprendizado, o crescimento intelectual, interação social,  enaltecendo o papel das professoras Paula, Ivani e Clarice. O capoeirista Cláudio Lima Silva, também foi lembrado pelo seu trabalho voluntário.
alunosAlguns alunos foram chamados para contar a experiência de participar do Programa. Entre eles o pequeno Reginaldo, 10, com jeito simples e cativo parafraseou Ghandi: “quero dizer uma coisa a vocês: quando a gente muda, o mundo muda”. A jovem Joyce Fagundes, 16, desde os 09 anos no programa, ressaltou o aprendizado: “Eu aprendi a ser uma pessoa melhor, a dá valor as pessoas de minha conivência, a amar o próximo, a admitir meus erros e assim crescer.”  Géssica de Souza Lima, 17,expressou o sentimento de gratidão, revelando o que aprendeu: “através deste programa, aprendi a compreender meus pais, a conviver melhor com as pessoas, a descobrir os meus talentos”.
O percussionista Ramon Silva, mentor do projeto Batuque Social, agradeceu o apoio do Juiz Gerivaldo Neiva, a pareceria do BB e ainda revelou como começou a tocar: “Comecei a tocar com 10 anos. Sou filho de pais separados. Se não fosse a música eu poderia está no mundo das drogas”. Em seguida, alunos acompanhados de Ramon fizeram uma apresentação de percussão, agradando o público que aplaudiu bastante.
O gerente Joir Batista, por sua vez, afirmou de forma contundente: “O Sucesso de vocês é o nosso sucesso. Esse projeto não seria o que é se não fosse o empenho dos professores. Eu vim de família humilde, como essas crianças… mas eu lutei, estudei e acreditei. Parabéns as mães que acreditaram no programa. Isso funciona mesmo, vimos aqui nos depoimentos”.
O prefeito Assis, em seu breve discurso disse que sabia da existência do projeto, mas não conhecia de perto: “Estou admirado com este programa. A forma como as meninas se expressaram aqui, é sinal que é muito eficiente. Por onde eu for, farei questão de citar os projetos sociais de Coité, as coisas boas da nossa cidade. E vou incluir na minha lista, o Programa Integração AABB Comunidade”. A secretária de Educação do Munícipio, Perpétua Sampaio se dispôs a ajudar o programa e a conhecer as famílias contempladas.
Por fim, o Juiz Gerivaldo Alves Neiva contou um breve histórico de sua carreira de magistrado e destacou o problema da violência, apontando a importância de projetos desta natureza para a sociedade: “em 23 anos de carreira já vi praticamente tudo que alguém possa ver nessa profissão, em termo de violência. Mas acho que hoje estou começando a ser juiz, pois a cada dia a gente aprende mais. Nas cidades onde trabalhei, percebi que as menos violentas, mais harmônicas, houve atuação efetiva do poder público, da comunidade, dos projetos sociais, dos diversos setores da sociedade. É papel do juiz, do prefeito, do gerente de banco. Onde havia mais polícia, a cidade não era menos violenta. A questão não é o tamanho do efetivo da policia. A juventude tem de ter acesso à cultura, ao lazer, ao esporte”, pontuou.

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