domingo, 31 de março de 2013

Caldas do Jorro é um dos poucos lugares turísticos que não se cobra taxa de visitação


Para desfrutar das águas quentes e terapêuticas de Caldas do Jorro, um dos pontos turísticos com maior potencial de atração do país, o visitante não tem que pagar nada por isso, o que não ocorre em outras cidades da Bahia e do Brasil, onde simples visitas só são realizadas mediante pagamento de taxa, que geralmente variam de R$ 2 a R$60. Em Salvador, por exemplo, para se ter acesso às famosas igrejas do século XVIII, o turista precisa desembolsar uma "taxa de manutenção" de R$ 3, podendo variar de uma igreja para outra. No Rio de Janeiro, quem deseja visitar o Cristo Redentor (Corcovado) ou andar pelo Pão de Açúcar precisa ter no bolso R$50, por ticket. A taxa mais em conta que tem por lá é para conhecer o famoso e cinematográfico Jardim Botânico, onde se paga a quantia simbólica (diante dos outros) de R$5. Pagamos e saímos felizes por ter conhecido famosos cartões postais. A partir do dia 27 de março, a prefeitura de Cairu passará a cobrar R$15 a todo turista que desembarcar em Morro de São Paulo, no Baixo Sul baiano. A nova cobrança, batizada de Taxa de Preservação Ambiental (TAP), é um tributo estabelecido na Lei Complementar 387, aprovada na Câmara Municipal em 27 de dezembro de 2012. De acordo com o gestor, além de possibilitar um sistema de controle de quem entre na ilha, a arrecadação potencializará os serviços de proteção e preservação da fauna e flora do balneário. Todos estes pontos turísticos citados acima são famosos não só pelas suas belezas naturais, mas também pela conservação e variedade de atrativos aos turistas. No caso de Caldas do Jorro, que recebe dezenas de turistas todos os dias, uma cobrança de taxa, ainda que pequena, poderia representar uma forma concreta para o município arrecadar mais recursos e poder oferecer melhores condições ao visitante e diversificar as atrações existentes no local, já que os recursos disponíveis não dão conta da demanda. Resta saber qual seria a postura de turistas e moradores sobre uma eventual cobrança.

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