O goleiro Bruno
Fernandes de Souza chorou na primeira sessão do júri popular, no Fórum
de Contagem, em Minas Gerais, na manhã desta segunda-feira (4). Ele
estava com uma Bíblia Sagrada e leu passagens dentro da sala. Acusado de
mandar matar sua amante, a modelo Eliza Samudio, em junho de 2010, com
quem teve um filho, o goleiro chorou ao receber orientação de seus
advogados. A ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, também está
sendo julgada. Ela é acusada de subtração de incapaz ao cuidar do filho
de Bruno com a modelo durante parte do período emque ela teria sido
mantida em cativeiro no sítio de Bruno, em Esmeraldas, também em Minas
Gerais. Jorge Luiz Rosa, 19, principal testemunha do
desaparecimento e morte de Eliza Samudio, não compareceu ao fórum de
Contagem para prestar o seu depoimento. Ele foi arrolado como testemunha
tanto da defesa quanto da acusação. O promotor do caso, Henry
Wagner, disse que ele não deve comparecer para depor, sem dar mais
explicações. “Ele não vem”, afirmou, sem esclarecer se vê prejuízo para a
acusação na ausência dele. Jorge era adolescente na época e teve
participação direta no crime e cumpriu medida socioeducativa. Libertado
desde o final do ano passado, o jovem voltou para o Rio, onde mora
atualmente. Foi ele quem trouxe todo o caso à tona, revelado
inicialmente por um parente dele, que procurou a rádio Tupi do Rio e
contou sobre a morte de Eliza. Depois ele negou tudo que havia dito.
Alegou que estava sob pressão da polícia.
Recentemente, Jorge deu entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, e responsabilizou Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pela morte de Eliza. Sobre Bruno, disse que achava difícil que ele não soubesse da morte da ex-amante.
Testemunhas - A defesa de Bruno dispensou três das cinco testemunhas que arrolou para o julgamento. São elas: Célia Aparecida Rosa Sales, Maria de Fátima Ruas Souto dos Santos e Anastácio Martins Barbosa. As outras duas testemunhas do goleiro, Amir Borges Matos e Jorge -primo de Bruno-, não compareceram ao plenário. Desta forma, a defesa não terá nenhuma testemunha durante todo o julgamento. O advogado de defesa do goleiro, Lúcio Adolfo, afirmou que os depoimentos não tinham tanta importância no julgamento. “Eu quero é o debate”, afirmou o defensor. De acordo com o TJ-MG, Lucy Gama, testemunha arrolada pela defesa de Dayanne Souza, também não foi ao fórum.
Recentemente, Jorge deu entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, e responsabilizou Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pela morte de Eliza. Sobre Bruno, disse que achava difícil que ele não soubesse da morte da ex-amante.
Testemunhas - A defesa de Bruno dispensou três das cinco testemunhas que arrolou para o julgamento. São elas: Célia Aparecida Rosa Sales, Maria de Fátima Ruas Souto dos Santos e Anastácio Martins Barbosa. As outras duas testemunhas do goleiro, Amir Borges Matos e Jorge -primo de Bruno-, não compareceram ao plenário. Desta forma, a defesa não terá nenhuma testemunha durante todo o julgamento. O advogado de defesa do goleiro, Lúcio Adolfo, afirmou que os depoimentos não tinham tanta importância no julgamento. “Eu quero é o debate”, afirmou o defensor. De acordo com o TJ-MG, Lucy Gama, testemunha arrolada pela defesa de Dayanne Souza, também não foi ao fórum.
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