sexta-feira, 1 de março de 2013

Enfermeira que trabalhava com médica suspeita de mortes se entrega

Justiça derruba sigilo da investigação sobre mortes em UTI. Segundo maior hospital curitibano faz mais de 50 mil atendimentos por mês.

A Justiça derruba o sigilo da investigação sobre as mortes na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba. Uma enfermeira que trabalhava com a médica suspeita de matar pacientes se entregou nesta segunda-feira (25) à polícia. A enfermeira, que segundo a polícia, estava foragida desde o fim de semana, se apresentou nesta segunda-feira, acompanhada do advogado, e está presa, assim como três médicos anestesistas, que faziam parte da equipe da médica Virgínia Soares de Souza, presa desde a última terça-feira (19) por suspeita de matar pacientes. Virgínia chefiava uma das quatro UTIs do Hospital Evangélico, o segundo maior de Curitiba, que faz mais de 50 mil atendimentos por mês e mantêm, em média, 2 mil pacientes internados. Na noite desta segunda-feira, a polícia confirmou que o sigilo da investigação foi quebrado. A direção do Hospital Evangélico falou nesta segunda-feira sobre o caso pela primeira vez. Os diretores informaram que a UTI geral, chefiada pela médica presa, está fechada. Pacientes estão sendo atendidos nas outras unidades intensivas e médicos foram transferidos de setor. Na coletiva de imprensa, um dos diretores do Evangélico defendeu a médica Virgínia de Souza e criticou a investigação. "A doutora Virgínia é uma senhora que não tem antecedentes criminais, não oferece risco, não é uma gângster. É uma pessoa que está sendo acusada e, até o momento, nada provado contra ela", afirma o diretor técnico Luiz Felipe Mendes.

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