Justiça derruba sigilo da investigação sobre mortes em UTI. Segundo maior hospital curitibano faz mais de 50 mil atendimentos por mês.
A Justiça derruba o sigilo da investigação sobre as mortes na UTI do
Hospital Evangélico, em Curitiba. Uma enfermeira que trabalhava com a
médica suspeita de matar pacientes se entregou nesta segunda-feira (25) à
polícia. A enfermeira, que segundo a polícia, estava foragida desde o fim de
semana, se apresentou nesta segunda-feira, acompanhada do advogado, e
está presa, assim como três médicos anestesistas, que faziam parte da
equipe da médica Virgínia Soares de Souza, presa desde a última
terça-feira (19) por suspeita de matar pacientes. Virgínia chefiava uma das quatro UTIs do Hospital Evangélico, o segundo
maior de Curitiba, que faz mais de 50 mil atendimentos por mês e
mantêm, em média, 2 mil pacientes internados. Na noite desta
segunda-feira, a polícia confirmou que o sigilo da investigação foi
quebrado. A direção do Hospital Evangélico falou nesta segunda-feira sobre o caso
pela primeira vez. Os diretores informaram que a UTI geral, chefiada
pela médica presa, está fechada. Pacientes estão sendo atendidos nas
outras unidades intensivas e médicos foram transferidos de setor. Na coletiva de imprensa, um dos diretores do Evangélico defendeu a
médica Virgínia de Souza e criticou a investigação. "A doutora Virgínia é
uma senhora que não tem antecedentes criminais, não oferece risco, não é
uma gângster. É uma pessoa que está sendo acusada e, até o momento,
nada provado contra ela", afirma o diretor técnico Luiz Felipe Mendes.
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