O Governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), descartou, mais uma vez, a
possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidatar à
Presidência nas eleições de 2014. Em entrevista a um programa de rádio
local, na manhã desta quarta-feira, 7, Wagner, que é amigo pessoal do
ex-presidente, contou que Lula "entende que a candidatura é dela
[Dilma]" e que vai trabalhar para a reeleição da petista, assim como
ele.
Lula também já andou dando declarações eliminando essa possibilidade,
desde que surgiram especulações de que haveria um movimento "volta,
Lula", por parte de uma ala do PT.
Sobre a candidatura de Dilma, Wagner acredita que, em meio as
pesquisas, se as eleições fossem realizadas hoje, Dilma ganharia em
primeiro e segundo turno. Além disso, ele diz que a presidente está
disparado na frente dos pré-candidatos Aécio Neves (PSDB) e Marina
Silva, articuladora da Rede Sustentabilidade (REDE) - projeto para a
fundação de um partido político liderado pela ex-senadora.
Sobre a queda na popularidade da presidente, Wagner declara que o
movimento foi unânime. "Todo mundo caiu. Eu também cai. Isso ocorreu em
resposta aos movimentos que ocorreram", diz o governador, referindo-se
aos protestos em todo o País por melhorias sociais. "Apesar dela ter
caído, ela ainda está na frente de todos", afirma.
Sobre a
visita de José Serra (PSDB) à Bahia, ocorrida na terça, 6, Wagner
acredita que, apesar do ex-governador dizer que não é pré-candidato às
eleições, ele tem interesse sim na presidência. No bate-papo, Wagner
ainda disse que Serra é "obstinado e que possui quase uma obsessão pela
presidência". Ele também reconhece que Serra tem um quadro político bom e
que, por isso, pode sim ter interesse em se candidatar.
Para Wagner, Serra só tem dois caminhos a seguir: ou ele aceita e
indicação do PSDB - Aécio Neves - ou deixa o partido para tentar a
candidatura.
Investimentos - Wagner ainda aproveitou para falar de
alguns investimentos feitos pelo governo estadual e pelo PT, ressaltando
o projeto Minha Casa, Minha Vida e o número de jovens nas
Universidades. "Há oito anos atrás não tínhamos tantos jovens nas
universidades", diz.
O governador declarou que o governo baiano agora se dedica a investir
em obras de mobilidade urbana. "Este assunto não vai sair da pauta",
declara. "Ainda esta semana estarei em encontrando o representantes do
Movimento Passe Livre", diz.
“Em 2014, PT deve lançar candidato do partido”, antecipou Wagner
Sobre os nomes ventilados para próximas
eleições para governador, Jaques Wagner (PT) acredita que o cenário está
propício. “Com política tem que ter paciência. Vou cuidar da
unanimidade do partido. Os três nomes – Marcelo Nilo, Otto Alencar e
Lídice da Mata, têm ambiente propício. Mas, em conversa com a legenda,
Já existe um consenso entre os partidos para que o candidato seja do
PT”, disse o governador durante entrevista a Mário Kertész, nesta
quarta-feira (7).
Quanto ao que fará depois das eleições, ele afirma: “minha conta é de ficar até o final de 2014. Já falei com a presidente Dilma Rousseff e Lula. Já estou resolvido quanto a isso. Até agora o grupo quer se manter unificado. Ano que vem será um ano duro quanto a orçamentos”, antecipou Wagner.
Durante a entrevista, que aconteceu sem intervenção dos ouvintes como de costume no programa, o radialista perguntou sobre “chamego” entre o petista e o prefeito ACM Neto. Se esta aproximação seria apenas uma relação política. “Esta é apenas uma relação administrativa. Diferente de como fez o avô. Quando Lídice da Mata foi prefeita e sofreu na época de ACM. Mas, vivemos outro tempo. Meu perfil é diferente. Chamei ele para conversar porque Salvador tá precisando de muita coisa”, esclareceu.
Quanto ao que fará depois das eleições, ele afirma: “minha conta é de ficar até o final de 2014. Já falei com a presidente Dilma Rousseff e Lula. Já estou resolvido quanto a isso. Até agora o grupo quer se manter unificado. Ano que vem será um ano duro quanto a orçamentos”, antecipou Wagner.
Durante a entrevista, que aconteceu sem intervenção dos ouvintes como de costume no programa, o radialista perguntou sobre “chamego” entre o petista e o prefeito ACM Neto. Se esta aproximação seria apenas uma relação política. “Esta é apenas uma relação administrativa. Diferente de como fez o avô. Quando Lídice da Mata foi prefeita e sofreu na época de ACM. Mas, vivemos outro tempo. Meu perfil é diferente. Chamei ele para conversar porque Salvador tá precisando de muita coisa”, esclareceu.
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