Senadora eleita
pelo PSB em 2010, na chapa que reelegeu o governador Jaques Wagner e
pré-candidato nas eleições do próximo ano, Lídice da Mata frisa que não
existe qualquer hipótese de rompimento entre ela e o atual ocupante do
Palácio de Ondina.
“Quem tiver apostando que eu e Wagner vamos brigar, perdem tempo. Além do nosso respeito político, além do exercício da liderança do governador no estado, de eu respeitar profundamente a sua liderança, eu sou amiga pessoal de Wagner. Eu tenho confiança pessoal nele, assim como tenho convicção que ele tem em mim. Então, eu não serei uma candidata contra o governo Wagner, porque se eu fosse uma candidata contra o governo Wagner, eu seria uma candidata incoerente, contra mim mesma. Porque eu apostei nesse projeto, o PSB apoiou Wagner antes do PT apoiar. Antes do PT apoiar a candidatura de Wagner, eu fui a Brasília pedir uma conversa com o ministro Jaques Wagner e disse: “nós vamos apoiar você. Nós tínhamos discutido na executiva do PSB e chegamos à conclusão que você é o melhor candidato. Nós estamos dispostos a lhe apoiar”. O governador deve lembrar disso. [...] Tudo que eu fizer será conversado com o governador e acordado com o governador. Pode ser que o governador tome decisões que eu não concorde, como eu posso ter que tomar decisões que não sejam as que ele considerar melhor. Mas isso não quer dizer que nós tenhamos qualquer rompimento nem no plano pessoal nem no plano político ideológico”, disse em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, nesta segunda-feira (12).
“Quem tiver apostando que eu e Wagner vamos brigar, perdem tempo. Além do nosso respeito político, além do exercício da liderança do governador no estado, de eu respeitar profundamente a sua liderança, eu sou amiga pessoal de Wagner. Eu tenho confiança pessoal nele, assim como tenho convicção que ele tem em mim. Então, eu não serei uma candidata contra o governo Wagner, porque se eu fosse uma candidata contra o governo Wagner, eu seria uma candidata incoerente, contra mim mesma. Porque eu apostei nesse projeto, o PSB apoiou Wagner antes do PT apoiar. Antes do PT apoiar a candidatura de Wagner, eu fui a Brasília pedir uma conversa com o ministro Jaques Wagner e disse: “nós vamos apoiar você. Nós tínhamos discutido na executiva do PSB e chegamos à conclusão que você é o melhor candidato. Nós estamos dispostos a lhe apoiar”. O governador deve lembrar disso. [...] Tudo que eu fizer será conversado com o governador e acordado com o governador. Pode ser que o governador tome decisões que eu não concorde, como eu posso ter que tomar decisões que não sejam as que ele considerar melhor. Mas isso não quer dizer que nós tenhamos qualquer rompimento nem no plano pessoal nem no plano político ideológico”, disse em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, nesta segunda-feira (12).
Ainda que ressalte a relação política e de
amizade, a senadora não usa meias palavras para se apresentar como
candidata à sucessão de Wagner, ainda que não condicione essa
candidatura à do correligionário Eduardo Campos a presidente. “Eu estou
na disputa. Eu recebo apoio de diversos segmentos da base do governo”,
assegura Lídice. Numa avaliação do atual cenário, no entanto, ela
prefere ter cautela.
Questionado se após o lançamento da
candidatura, ela iria conseguir atrair partidos da e agregar partidos da
oposição ela ponderou. “Não necessariamente. Claro que eu espero que eu
possa agregar. A minha candidatura não pode ser uma candidatura só da
minha cabeça. Ela tem que apresentar um projeto maior do que o meu
partido, senão eu seria candidata a continuar sendo presidente do PSB. E
eu quero ser candidata ao governo do estado da Bahia. Ela tem que falar
para a sociedade e receber apoio da sociedade, sem partido,
apartidária, suprapartidária, para atrair segmentos de outros partidos,
de outras legendas e, de preferência, que tenham apoio do governador.
Que seja uma candidatura – eu quero ser candidata – com apoio do
governador. Vou lutar por isso. Vou lutar para ser a candidata de Wagner
ao governo”, dispara.
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