segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Datafolha aponta 2º turno entre Dilma e Marina

Pesquisa Datafolha realizada esta semana mostra recuperação da popularidade e das intenções de voto da presidenta Dilma Rousseff (PT) após a queda registrada durante as manifestações de rua. Segundo o instituto, Dilma cresceu cinco pontos percentuais desde o levantamento anterior, no final de junho. A petista aparece agora com 35% das intenções de voto – ante os 30% registrados há pouco mais de um mês. Quem também cresceu, nesse período, foi a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, que recolhe assinaturas para a criação de um novo partido, a Rede Sustentabilidade. Marina passou de 23% para 26%. Nesse cenário, as duas se enfrentariam num eventual segundo turno. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que figurava com 17%, caiu para 13%. O governador de Pernambuco (PSB), Eduardo Campos, oscilou de 7% para 8%, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima. Os votos brancos e nulos e os indecisos somam 18%. O Datafolha ouviu 2.615 pessoas entre os últimos dias 7 e 9.
Em outra simulação, o instituto substituiu o candidato tucano –  José Serra no lugar de Aécio – e acrescentou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (que nega ser candidato e não é filiado a nenhum partido). Nesse cenário, Dilma aparece com 32%, e Marina, com 21%. Também nesse caso as duas se enfrentariam em nova rodada de votação. Serra é apontado como o candidato com maior rejeição: 36% não votariam de jeito nenhum nele. A mesma resposta deram 27% dos entrevistados em relação à presidenta Dilma e 23% em relação a Aécio.
O único que poderia vencer a disputa em primeiro turno hoje, segundo o Datafolha, é o ex-presidente Lula, que aparece como o favorito de 51% das pessoas ouvidas. Os demais – Marina (20%), Aécio (11%) e Campos (5%) – somam 36%.
A pesquisa, publicada na edição deste domingo (11) da Folha de S. Paulo, acompanha tendência mostrada em outro levantamento feito pelo Datafolha, divulgado neste sábado. Após perder 35 pontos percentuais na aprovação ao seu governo, durante as manifestações, Dilma viu crescer o percentual dos que gostam de sua gestão. O índice dos que avaliam como ótimo ou bom o atual governo passou de 30%, no final de junho, para 36%.

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