A juíza também estabeleceu uma pena abaixo do mínimo legal por entender que Mayara já sofreu consequências por suas ações. A estudante de Direito Mayara Petruso foi condenada pela Justiça Federal de São Paulo pelo crime de discriminação, por fazer comentários após a vitória de Dilma Rousseff no segundo turno das eleições de 2010. A universitária postou em seu Twitter a seguinte mensagem: “Nordestisno (sic) não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!”. Mayara recebeu uma punição de 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão, mas a pena foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa.
Arrependida
Mayara, em sua defesa, admitiu que publicou a mensagem e confessou ter sido motivada pelas eleições. Ela também disse não ter intenção de ofender, negou ser preconceituosa e se declarou arrependida. A estudante disse ainda que não esperava a repercussão que o caso teve.
Mayara, em sua defesa, admitiu que publicou a mensagem e confessou ter sido motivada pelas eleições. Ela também disse não ter intenção de ofender, negou ser preconceituosa e se declarou arrependida. A estudante disse ainda que não esperava a repercussão que o caso teve.
Mayara trabalhava em um escritório de advocacia, mas perdeu o emprego
depois do caso. Ela também teve que mudar de cidade e de faculdade por
conta da repercussão de suas mensagens.
“O que se pode perceber é que a acusada não tinha previsão quanto à
repercussão que sua mensagem poderia ter. Todavia, tal fato não exclui o
dolo”, diz a juíza na decisão. A juíza também estabeleceu uma pena
abaixo do mínimo legal por entender que Mayara já sofreu consequências
por suas ações. “Foram situações extremamente difíceis e graves para uma
jovem”, diz ainda a Justiça.
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