sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Oposição a Jaques Wagner acha que agora é possível costurar uma união

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Geddel é um dos pré-candidatos da oposição
Enquanto na base do governo estadual pululam nomes como candidatos à sucessão de Jaques Wagner, o tom das oposições é de que a sonhada união no primeiro turno das eleições de Salvador – e consolidada na segunda etapa – deve acontecer em 2014.
Apontados como possíveis candidatos, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), e o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) sinalizaram que existem chances palpáveis de que partidos na linha de oposição a Wagner se unam para enfrentar o candidato do governo. E, tendo como novidade, a adesão do PV ao projeto.
“Eu nunca tive tanta clareza. Tenho o desejo de ser candidato a governador. Se serei candidato, depende de algumas circunstâncias. Agora se não for, eu não serei empecilho para a construção da unidade. A união das oposições fortalece para um projeto alternativo ao que está aí”, defendeu o peemedebista, que citou o DEM, o PSDB, o PPS e o PV como possíveis aliados nas eleições de 2014.
“Existem nomes, como o do próprio prefeito, que, se tiver vontade, terá o meu apoio, bem como os deputados Juthay Magalhães Jr. e Antonio Imbassahy”, citou Geddel. O ex-ministro assegurou, entretanto, que seu nome estará nas urnas no próximo pleito, independente da função escolhida.
 A presidente Dilma Rousseff (PT) retornou a Brasília, na manhã de quarta-feira, 13, depois de passar o Carnaval com a família na Praia de Inema, na Base Naval de Aratu. Antes de embarcar na Base Aérea de Salvador, Dilma tomou café com o governador Jaques Wagner (PT), para tratar de assuntos de interesse da Bahia e relacionados à política.
"Não tem como um governador e uma presidente se encontrarem sem ter política. Sempre tem política", disse Wagner no domingo, ao informar sobre o convite de Dilma para o café. O governador tem atuado, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como coordenador da campanha de reeleição da presidente em 2014.
Wagner, que nesta quinta-feira cedo embarca para Brasília, onde tem agenda com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, sobre o novo marco regulatório da área mineral, teria tratado com a presidente de demandas pontuais da Bahia, segundo o secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida.
"O Estado tem buscado uma parceria permanente com o governo federal nas políticas de convivência com a seca. Dentro de 30 dias é possível que seja inaugurada a Adutora do São Francisco, na região de Irecê", informou Almeida.
 

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