O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
nenhuma vergonha de sonegar explicações
(Helvio Romero/Estadão Conteúdo)
A Polícia Federal recebeu na manhã desta segunda-feira pedido
de abertura de inquérito para investigar a participação do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema
do mensalão. Na semana passada, o Ministério Público
Federal solicitou que a PF apure as denúncias feitas pelo operador do
mensalão, Marcos
Valério de Souza, de que o ex-presidente intermediou um
repasse de 7 milhões de reais feito ao PT por uma subsidiária da
Portugal Telecom. Além de Lula, o ex-ministro Antonio Palocci Filho
também é citado no caso. As novas acusações contra Lula surgiram no ano passado, na fase final
do julgamento do mensalão. Já condenado, o publicitário Marcos Valério
resolveu contar ao menos parte do que sabe à Procuradoria Geral da
República (PGR). Ele disse que o então presidente não só sabia da
engrenagem criminosa como se envolveu diretamente na montagem do
esquema.
Leia também: Lula teve despesas pagas pelo mensalão, diz Valério
A partir desses depoimentos, a PGR elaborou seis procedimentos de investigação. Como Lula não tem mais foro privilegiado, os casos foram encaminhados à Procuradoria da República no Distrito Federal, que ainda analisa se abrirá outros inquéritos. Uma das investigações está a cargo da Procuradoria Eleitoral do Distrito Federal, já que trata de uma acusação de caixa dois.
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A partir desses depoimentos, a PGR elaborou seis procedimentos de investigação. Como Lula não tem mais foro privilegiado, os casos foram encaminhados à Procuradoria da República no Distrito Federal, que ainda analisa se abrirá outros inquéritos. Uma das investigações está a cargo da Procuradoria Eleitoral do Distrito Federal, já que trata de uma acusação de caixa dois.
Portugal Telecom - O
novo inquérito vai apurar a participação de Lula na intermediação de um
empréstimo de 7 milhões de reais da Portugal Telecom para o PT. De
acordo com depoimento prestado por Marcos Valério à Procuradoria Geral
da República no ano passado, uma fornecedora da Portugal Telecom,
sediada em Macau, repassou o dinheiro ao PT para quitar dívidas de
campanha. Os recursos
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