sábado, 27 de abril de 2013

A desertificação é uma das maiores ameaças à caatinga.

Caatinga encontra-se ameaçada e pode virar patrimônio nacional

Dia 28 de abril (domingo) é dia nacional da caatinga. Reflita sobre isso: É urgente a luta pela preservação das ricas flora e fauna existentes em 564 mil quilômetros quadrados da Bahia. E também mudar a visão de miséria e inutilidade que geralmente se tem da caatinga. A Chapada Diamantina, o Raso da Catarina e as Dunas do São Francisco e a Depressão Meridional são ecorregiões de caatinga da Bahia. Cada uma dessas ecorregiões tem espécies de plantas e animais específicas.
A desertificação é uma das maiores ameaças à caatinga. A tendência de ter solos salinos que é comum no bioma, mas que, combinado com a irrigação sem os devidos cuidados, aumenta o risco de desertificação. As ações predatórias das caatingas são abertura de pastos, a exploração de lenha, carvão, além de pedreiras e de plantas, principalmente, bromélias e cactos.
Árvores importantes para o bioma como umburana, aroeira, pau ferro, baraúna, quixabeira, e muitas outras se encontram em declínio populacional ou em extinção. Sem falar da fauna. As cutias, o mocó, os tatus peba e bola por exemplo e aves como as emas, a arara azul de lear são raras de se ver. As comunidades locais cabem a tarefa de participar efetivamente da conservação deste bioma.
O fato de ser o único bioma exclusivamente brasileiro deveria ser suficiente para garantir à caatinga um lugar de destaque e não ao contrário disso, estar sempre em segundo plano quando se discute políticas públicas.

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