Caatinga encontra-se ameaçada e pode virar patrimônio nacional
Dia 28 de abril (domingo) é dia nacional
da caatinga. Reflita sobre isso: É urgente a luta pela preservação das
ricas flora e fauna existentes em 564 mil quilômetros quadrados da
Bahia. E também mudar a visão de miséria e inutilidade que geralmente se
tem da caatinga. A Chapada Diamantina, o Raso da Catarina e as Dunas do
São Francisco e a Depressão Meridional são ecorregiões de caatinga da
Bahia. Cada uma dessas ecorregiões tem espécies de plantas e animais
específicas.
A desertificação é uma das maiores ameaças à caatinga. A tendência de
ter solos salinos que é comum no bioma, mas que, combinado com a
irrigação sem os devidos cuidados, aumenta o risco de desertificação. As
ações predatórias das caatingas são abertura de pastos, a exploração de
lenha, carvão, além de pedreiras e de plantas, principalmente,
bromélias e cactos.
Árvores importantes para o bioma como umburana, aroeira, pau ferro,
baraúna, quixabeira, e muitas outras se encontram em declínio
populacional ou em extinção. Sem falar da fauna. As cutias, o mocó, os
tatus peba e bola por exemplo e aves como as emas, a arara azul de lear
são raras de se ver. As comunidades locais cabem a tarefa de participar
efetivamente da conservação deste bioma.
O fato de ser o único bioma exclusivamente brasileiro deveria ser
suficiente para garantir à caatinga um lugar de destaque e não ao
contrário disso, estar sempre em segundo plano quando se discute
políticas públicas.
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