quarta-feira, 10 de abril de 2013

PF apura esquema de venda de bandas superfaturadas a prefeituras; na Bahia, LevaNóiz tem o escritório vasculhado

image Equipamentos foram apreendidos no escritório da LevaNóiz
Documentos, computadores e discos-rígidos foram apreendidos nas sedes de duas produtoras baianas para uma investigação do Ministério Público sobre um esquema de fraudes em licitações para contratações de bandas por prefeituras no Rio Grande do Norte.
Os equipamentos foram apreendidos nos escritórios da LevaNóiz Produções e da Rafa Produções Musicais.  Batizada de "Máscara Negra", a operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na Bahia: quatro deles em Salvador e um outro no município de Serrinha, a 173 km da capital. 
 "Algumas empresas estavam fazendo shows no Rio Grande do Norte cobrando valores exorbitantes, muito diferentes dos shows cobrados a particulares. E esses valores que eram pagos, bem maiores pelas prefeituras do Rio Grande do Norte, efetivamente se tornam um desperdício do dinheiro público", disse à TV Bahia o promotor do Ministério Público na Bahia Ariomar Figueiredo.
 A direção da Rafa Produções informou que os contratos foram feitos por meio de empresa terceirizada. A outra empresa citada disse que a banda LevaNóiz fez um show na cidade de Guamaré (RN) e que o contrato foi feito diretamente com a prefeitura, cumprindo o que determina a lei.
 O MP-BA está auxiliando cumprindo os mandados na Bahia para ajudar a investigação, que acontece no Rio Grande do Norte, onde 13 pessoas foram presas. Um 14º mandado de prisão será executado em São Paulo.
 Segundo o MP-RN, foram desviados mais de R$ 3 milhões em contratos fraudulentos de shows, estrutura de palco, trios e decoração de eventos entre 2008 e 2012 em Guamaré e Macau. O desvio de verbas públicas investigadas ultrapassa R$ 1,1 bilhão. (Informações do Bocão News).

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