O passeio começou às 8 horas, pouco depois de Wagner chegar à base, de helicóptero.
Protegidos do sol a presidente e o
governador passeiam na lancha da Marinha
De
férias na Base Naval de Aratu, em Salvador, desde o dia 28, a
presidente Dilma Rousseff aproveitou o domingo (6) ensolarado no litoral
da Bahia para passear de lancha pela Baía de Todos-os-Santos.
Acompanhada pelo governador baiano, Jaques Wagner (PT), a presidente
circulou por três horas pelas ilhas da região, a bordo da lancha
Amazônia Azul, da Marinha. O passeio começou às 8 horas, pouco depois de
Wagner chegar à base, de helicóptero. Protegida do sol por
boné e roupa brancos e óculos escuros, a presidente curtiu a paisagem
do ponto mais alto da embarcação. Pouco antes das 11 horas, a lancha
voltou ao cais da base, onde a presidente e o governador desembarcaram.
Minutos depois, o helicóptero que havia levado Wagner ao local seguiu o
caminho de volta. O passeio de Dilma com Wagner ocorreu no dia
seguinte a uma reunião envolvendo, além dos dois, o governador
pernambucano, Eduardo Campos (PSB). O trio conversou, a portas fechadas,
durante toda a tarde e o início da noite de sábado (5). Segundo fontes
do governo baiano, o assunto principal foi a eleição de 2014. Wagner
tem manifestado a possibilidade de não disputar cargos no próximo
pleito, já que não pode mais se reeleger e diz não ter interesse em
tentar uma vaga no Senado. Com isso, ele é cotado para assumir a
coordenação da campanha da reeleição de Dilma no Nordeste. Campos, por
sua vez, tem sido apontado como potencial candidato à Presidência.
Apesar disso, ele mantém o discurso de apoio a Dilma - e a presidente
tem sinalizado ao PSB que quer manter a parceria com a legenda. Segundo
a assessoria da Presidência, Dilma deve retornar a Brasília entre terça
e quarta-feira - a data deve ser confirmada nesta segunda-feira (7). A senadora Lídice da
Mata, líder do PSB no Senado, afirma que a conversa com a presidente
Dilma, no último sábado, foi positiva. "Foi o encontro de duas forças
que têm grande identidade política e ideológica", avaliou. "No entanto, o
PSB busca identidade própria, o que não significa rompimento. Queremos
cada vez mais nos apresentar com uma cara própria", ressalvou. Lídice
não descartou a hipótese do partido lançar o governador pernambucano
como candidato próprio à presidência em 2014. "Claro que há essa
possibilidade, mas não há nada definido até agora", afirmou.
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