sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Reunião de emergência avaliará prejuízos do incêndio que destruiu prédio da Secretaria de Educação

Segundo o secretário João Carlos Bacelar documentos importantes nas áreas financeira e de pessoal não foram atingidos Um incêndio atingiu o prédio da Secretaria Municipal de Educação, no Engenho Velho de Brotas, ontem à noite. O fogo começou na sala da Coordenadoria de Gestão Escolar, por volta das 22h, e se espalhou pelo Solar Boa Vista. O gabinete do secretário João Carlos Bacelar foi totalmente destruído, assim como o setor que administra os contratos e pagamentos da pasta.


Às 23h, o fogo já atingia os dois lados do prédio e consumia toda a parte frontal do telhado. Quarenta minutos depois, as labaredas não haviam sido contidas. O vigilante José Carlos da Silva foi quem primeiro percebeu o cheiro de queimado. O vigilante acionou Corpo de Bombeiros, que demorou 40 minutos para chegar ao local. Dois carros dos bombeiros foram enviados. Bacelar e o prefeito ACM Neto acompanharam o trabalho para apagar as chamas. "Parece uma cena de filme de terror", disse o prefeito sobre o destruição de uma torre do prédio. Por causa da estrutura do prédio, em madeira, e da grande quantidade de papel armazenado, o fogo se alastrou rapidamente. Para tentar controlar as chamas, os bombeiros quebraram vidros.

Incêndio consumiu todo o prédio na noite desta quinta (Foto: Arisson Marinho)
 ACM Neto e Bacelar anunciaram uma reunião de emergência hoje, a partir das 9h30, para avaliar os prejuízos e consequências do incêndio. Segundo Bacelar, documentos importantes nas áreas financeira e de pessoal não foram atingidos. “Também não foram perdidas informações que comprometam a matrícula dos alunos da rede pública municipal”, disse ele, acrescentando que o prejuízo foi material e histórico. Até o momento, não há informações sobre as causas do incêndio. Em função da reunião, foi cancelada a visita do prefeito à comunidade de Massaranduba. O Solar foi construído no século 18 pelo mercador de escravos Manoel José Machado. Em 1858, foi comprado e reformado por Antonio José Alves, pai de Castro Alves, que morou lá a partir dos 11 anos. "Todos nossos arquivos digitalizados estão em back-up e os arquivos físicos em outro anexo. O que pode ser perdido são processos em tramitação, coisa recente. Nossa maior preocupação é manter a secretaria funcionando", afirmou o secretário Bacelar.

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