sábado, 22 de junho de 2013

Manifestações em Serrinha e Coité foram pacíficas

A População de Serrinha foi às principais ruas, avenidas e praças da cidade na noite desta sexta-feira (21), para protestar contra PEC-37, corrupção, educação sem qualidade e outros pontos que vêm sendo discutidos no país.

A maior reivindicação das pessoas que aderiram ao protesto que saiu da Praça Morena Bela por volta das 18h30min foi a saúde de Serrinha. As palavras SAMU, UTI, SUS estavam estampadas nos cartazes. Em outros estavam os dizeres: "Não quero tchu não quero tcha, eu quero educação boa já!". 

Muitos policiais que fazem parte do 16º BPM foram requisitados de cidades da região para auxiliar o contingente de Serrinha. Além dos policiais, várias viaturas também vieram dar apoio. No total, 11 veículos da Polícia Militar acompanharam os cerca de 1000 manifestantes.

O manifesto foi pacífico e os policiais apenas acompanharam o trajeto para evitar possíveis incidentes e dar apoio aos manifestantes no trânsito pelas ruas e avenidas.





As manifestações que vem acontecendo em todo o Brasil, iniciadas nas grandes metrópoles brasileiras a cerca de uma semana continuam ganhado força e já chegou ao interior do Brasil. 

Tudo começou por conta de R$ 0,20 centavos de reajustes no preço da passagem de ônibus coletivo, porém, com a grande mobilização realizada em todo país pelas redes sociais, o brasileiro oprimido e tendo que tolerar calado tanta coisa, incorporou o espírito do brasileiro do Impeachment de Fernando Collor de Melo em 1992 e resolveu cobrar tudo que é de direito do cidadão.
Da mesma forma que ocorreu nas 
capitais não houve exploração politica partidária
Da mesma forma que ocorreu nas capitais não houve exploração politica partidária
Cada município escolheu algo que está “travado” no entra e sai de governo e nada é resolvido, e a população coiteense de maneira particular espera melhorias imediatas na saúde, pois, apenas um hospital para atender a cerca de 65 mil habitantes, e nem sempre encontra especialistas e algo do ponto de vista clinico que poderia ser resolvido na cidade, por falta  ás vezes de um simples raio-x ou fratura não tão complicadas, precisam ser encaminhadas para Feira de Santana, situação que o paciente ao chegar no Cleriston Andrade ás vezes é atendido ainda na ambulância e mandado de volta.

Mas o que foi escolhido como foco da manifestação na tarde desta sexta-feira, 21, em Coité foi o terminal rodoviário da cidade, um dos maiores terminais do interior da Bahia em extensão, porém, a muitos anos vem abandonado e ninguém sabe ao certo de quem é a responsabilidade, se do município ou do estado. Certo mesmo é que já esteve sob a responsabilidade dos dois.
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O terminal rodoviário foi ocupado por cerca de 400 manifestantes, a grande maioria com idade inferior a 20 anos, que tiveram a consciência de manter pelo menos as vidraças dos guichês das empresas São Mateus e Gontijo, como também as três ou quatro lâmpadas que iluminam de forma precária toda área.   
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Eles também não se preocuparam em visitar os sanitários, se isso tivesse feito, o máximo que poderia fazer era tapar o nariz, pois as portas já estão praticamente soltas e os vidros das janelas quebradas por vândalos, antes mesmo de imaginarem que tal ato aconteceria no Brasil.
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Mas o terminal rodoviário não é 100% ruim, pois tem servido a pouco mais de um mês, a um casal de andarilho que saiu de Serrolândia e pretende chegar a Ribeira do Pombal, mas sem recursos financeiros estão alojados em um dos cômodos, fato que deixou Vitor Pinto um dos articuladores da manifestação a lamentar.O homem disse que muitas vezes limpa o banheiro, mas nem sempre tem dinheiro para comprar material.

Vitor disse que a escolha da rodoviária foi por entender que é a porta de entrada e saída da cidade e não é possível ficar como está. O abandono do terminal é visível já da parte externa com o matagal tomando conta.
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O açude de Itarandi é outro foco interessante para a manifestação e horrível foco de doença. Este pelo menos foi interditado e a prefeitura ficou com o compromisso de apoiar as famílias que vivem da pesca e do cultivo de hortaliças. 

Já foi publicado também pela Prefeitura, que através da obra do PAC do Governo Federal irá ser construído uma estação de tratamento de 100% do esgotamento sanitário da cidade, pois é o principal responsável pela poluição do açude. Só que está previsto para iniciar em julho de 2014.

Quem poderia deixar por um minuto a segurança da manifestação e protestar, já que não teve nenhum trabalho no ato, foi a policia militar, pois no fim da manhã precisou se deslocar próximo a Serrinha em perseguição ao um motorista de uma van de Simões Filho que havia abastecido em um posto da cidade e saiu em disparada sem pagar, a guarnição alcançou o motorista, o conduziu a delegacia da cidade e quando menos espera, a polícia depara com o motorista (camisa branca) do lado de fora da Delegacia e sem acompanhamento de policial.” Ninguém tem culpa, a culpa é da lei”, bradou um PM. 

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