quinta-feira, 27 de junho de 2013

Brasil está na final da Copa e o Uruguai disputa o terceiro lugar na Fonte Nova

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No 1º tempo, Fred abriu o placar para a seleção brasileira
Julio Cesar foi quem mais se mexeu e agitou os colegas durante a execução do hino nacional antes de Brasil e Uruguai. Foi quem mais falou da emoção que é ouvir o público quebrando o protocolo da Fifa para cantá-lo até o fim.
Sua retribuição veio num pênalti defendido aos 14 minutos do primeiro tempo. Ali o Brasil começou a construir a vitória que o coloca na final da Copa das Confederações de 2013.
Fred, filho  de Minas Gerais, foi às redes no estádio que chama de casa. Paulinho garantiu a vitória no final do jogo e o Mineirão não se tornou num torneio da Fifa o que foi o Maracanã em 1950.
O Brasil vai ao Rio de Janeiro no domingo para enfrentar Espanha ou Itália e confirmar que pode fazer frente às grandes seleções também em 2014.
A alegria de torcer para a seleção voltou nesta Copa das Confederações, mas nesta quarta-feira, essa torcida veio acompanhada de sofrimento, diferente dos jogos que antecederam a chegada do Brasil à semifinal contra Japão, México e Itália.
Um clássico entre Brasil e Uruguai não se ganha de véspera, muito menos com estatísticas. O técnico Oscar Tabarez disse essas palavras durante a semana. E com a alma celeste aflorada, foi o Uruguai que controlou os minutos iniciais de jogo.
O Brasil não teve o início de jogo que havia conseguido nos três jogos da primeira fase. A pressão sobre o adversário em seu campo de defesa foi frouxa. Talvez pela presença do trio de atacantes uruguaios a marcação brasileira se concentrou no campo de defesa e assim a equipe perdeu seu diferencial.
O cenário se desenhava para um jogo duro para o Brasil e se confirmou aos 13 minutos quando David Luiz cometeu pênalti em Lugano. Foi aí que Julio Cesar virou herói e impediu que a conjuntura desfavorável se tornasse ainda pior. Forlán bateu o pênalti no canto e o goleiro saltou certo para espalmar para escanteio.
O Brasil não conseguia chegar. Só aos 27 minutos, quando Hulk tabelou com Oscar e na entrada da área teve boa oportunidade de arremate, houve algum perigo para Muslera. Mas a canhota sempre potente do atacante estava descalibrada.
O temor de Fred e Bernard, os dois mineiros desta seleção, se confirmou aos 31 minutos. Ali, a torcida começou a demonstrar sua insatisfação e a ala atleticana pediu pela entrada de Bernard. Os cruzeirenses vaiaram. Os gritos só se uniram aos 41 minutos, quando Fred abriu o placar.
Paulinho lançou Neymar. O camisa 10 dominou no peito, chutou para defesa de Muslera e no rebote Fred marcou seu terceiro gol na Copa das Confederações. “Aqui é minha casa. Aqui é Belo Horizonte”, disse Fred para as câmeras de TV.
O gol iludiu o Brasil. Desligado na volta do intervalo cedeu o empate logo aos dois minutos. Em falha de Thiago Silva, que evitou o chutão para sair jogando com Marcelo, Cavani tocou para o gol e empatou o clássico sul-americano.
Foi a senha para que a disputa entre cruzeirenses e atleticanos voltasse para as arquibancadas. Bernard foi pedido. E Felipão atendeu aos 19 minutos. Saiu Hulk, vaiado.
O time melhorou. Teve bons minutos a partir dali, mas o Uruguai, guerreiro, segurou. Com muita entrega de seus atacante na marcação, a “Celeste” dificultou e queria a prorrogação. Hernanes entrou na vaga de Oscar e o time de Felipão continuou melhor. A recompensa veio aos 41 minutos. Neymar cobrou escanteio e Paulinho mandou de cabeça para as redes.
Espanha e Itália estão à espera.
Ficha Técnica
Brasil 2 x 1 Uruguai
Local : Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Data : 26/06/2013, quarta-feira
Horário : 16h (de Brasília)
Árbitro : Enrique Osses (CHI)
Assistentes : Carlos Astroza e Sergio Román (ambos chilenos)
Público : 57.483 pessoas
Cartões Amarelos : David Luiz, Luiz Gustavo, Marcelo (BRA); Cavani, González (URU)
Gols : Fred aos 41 minutos do 1º tempo. Cavani aos 3 e Paulinho aos 41 minutos do 2º tempo
Brasil: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Bernard), Neymar (Dante) e Fred. Técnico : Luiz Felipe Scolari
Uruguai: Muslera; Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo, González (Gargano) e Maxi Pereira; Forlán, Cavani e Suárez. Técnico : Oscar Tabárez
Matéria Extraída do site Tribuna da Bahia

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