(Paulo Gerbaudo) - A ascensão das redes sociais permite que a sociedade se organize de forma mais difusa, especialmente as classes médias emergentes e a juventude das cidades
Daniel Boaventura, no domingo, com
ingressos esgotados desde hoje
Foto: BJÁ
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Em tempo de internet e vendas on-line, cartões de crédito, depósito
em conta corrente, venda programada e outros meios que facilitam a vida
de quem vai a um show, um concerto, assistir a uma peça teatral, o
Teatro Castro Alves (estatal) só vende seus ingressosà vista na
bilheteria da casa, no Campo Grande, área que todos sabem, de dificil
estacionamento de veículos. Ou é a dinheiro; ou nada feito. O camarada
tem que dar meia volta e fim de papo.
2. Em nossa opinião, era pra ser diferenciado. Uma pessos que trabalha
no local disse ao BJÁ que, quando o espetáculo tem o apoio de algum
cartão de crédito, aceita-se, exclusivamente essa tarjeta. Agora, não
tendo, como os 4 em cartazes (vide foto), só na grana viva. Real. Dólar
não vale.
3. Causa também surpresa que um show como o de Daniel Boaventura,
próximo dia 14 com ingressos já esgotados, hoje, seja apresentado apenas
1 dia, a preços do mercado de London e NY, a US$45 dólares o ingresso.
Um casal, adulto: R$200,00 ou app US$90. Ora, em sendo Daniel filho da
Bahia, do professor Edivaldo Boaventura, poderia fazer uma semana de
espetáculo a preços mais baratos e com casa cheia.
4. Ninguém entende essas coisas na Bahia. Um espetáculo dessa natureza
quando por aqui chega já está pago pelos patrocinadores. A bilheteria é
um complemento de manutenção da casa e afins. Como o TCA é estatal nem
disso precisaria tanto.
5. A verdade é que nesse campo, a Bahia está atrasada pelo menos uns
50 anos. Na Europa, na Ásia, nos Estados Unidos, Canadá, Colômbia,
Chile, etc, há programações de espetáculos anumais e temporadas de
concertos que os cidadão compram os lotes antecipadamente. Agora, pode
comprar a temporada do inverno europeu que ainda é dezembro.
6. Entre nós, como ninguém consegue organizar uma programação anual
dessa forma vai-se improvisando como se pode. Há melhoras, mas ainda
estamos na idade da pedra.
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