sexta-feira, 26 de julho de 2013

APROVAÇÃO do governo Dilma na Bahia cai pela metade de 83% para 41%


   1. A presidente Dilma Rousseff já teve aprovação de seu governo na Bahia superior a 83% de ótimo/bom e a pesquisa IBOPE divulgada hoje revela que esse percentual caiu pela metade e se situa em 41%. A presidenta tem igual número (41%) em Pernambuco e 54% no Ceará. Quando se trata da aprovação pessoal de Dilma a Bahia pula para 54%, Pernambuco para 58% e o Ceará 70%. Agora, quando se trata da confiança em Dilma, a Bahia tem 52%, Pernambuco 57% e Ceará 89%. 

   2. No Sudeste a situação de Dilma é ruim e a aprovação do seu governo tem 19% no Rio, 19% no Espírito Santo, 21% em SC, 23% em SP e 33% em MG. A confiança no trabalho da presidenta tem 33% em SP, 34% em SC, 35% no Paraná, Rio de Janeiro 38% e MG 43%. A maneira de Dilma governar SP tem 33% e MG 45%.

   3. Vê-se, pois, que o trabalho de recuperação da imagem do governo da presidenta e de sua imagem pessoal como gestora é imenso. Houve um desgaste a partir dos movimentos de rua que surgiram em junho último e o governo, pelo menos até agora, não tem conseguido conter o descrédito da chefe da Nação, com medidas que não convencem ou não retratam os anseios populares.

   4. A presidente adotou um tom político para fazer o contra-ponto diante dessa situação afirmando, como o fez ontem, em Salvador, que os protestos das ruas retratam anseios por mais avanços no país além dos já conquistados pelos governos do PT. Ou seja, como está tudo bem, a população está exigindo mais. É um discurso afirmativo que não cola.

   5. O Ibope mostra na pesquisa divulgada hoje que a área da saúde tem uma reprovação de 71% (pior desempenho), seguida da educação 34% e segurança 40% com mais ineficiência no combate às drogas 25% (65% para segurança) e 9% para o transporte. Em grande parte, a população entende que o transporte público nas grandes cidades é da alçada municipal com rebate nos governos estaduais, tanto que Sérgio Cabral caiu para 12% de aprovação e Alckmin 26%.

   6. Portanto, o que a presidenta tem que fazer é agir na área administrativa: conter a inflação, conseguir mais investimentos produtivos, reduzir o custeio da máquina e melhorar os segmentos em baixa: saúde, educação e segurança. Se não fizer isso vai cair ainda mais. A população cansou de anúncios de programas bilionários mas que não saem do papel.

   7. Veja que, na Bahia, o governo Wagner está a um passo de engrenar. Mas, não engrena. Por que? Porque as obras se arrastam lentamente (é só verificar os casos da Fiol, Metrô, Via Expressa, transposição do Rio São Francisco, duplicação da BR 116, Orla Atlântica de Salvador, Parque São Bartolomeu, Aeroporto LEM, Porto Sul  e assim por diante). São obras associadas aos governos federal e estadual. Daí a queda de Dilma.

   8. Quando o programa é bom e visível, deslancha como o Minha Casa; Minha Vida que tem a melhor aprovação 28% (segundo Ibope), mesmo assim, ainda baixa. Os segundo e terceiro melhores programas são combate à fome (23%) e capacitação profissional (22%).

   9. Esses números refletem a realidade e agora só resta a presidenta colocar o pé na tábua e fazer valer sua capacidade de gestora. Vale também o governador Wagner que teve sua aprovação de apenas 28% (ótimo/bom)

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