A
relação propositiva entre o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e o
governador da Bahia Jaques Wagner (PT) já não causa tanta estranheza nos
que convivem cotidianamente com a realidade da capital do estado,
contudo, virou pauta nacional e a revista Veja enviou repórter para
tentar entender a mudança de comportamento da dupla agora que são
obrigados a dialogar administrativamente para tirar a cidade do Salvador
do fundo do poço como deixou ex-prefeito João Henrique. Na matéria
veiculada na última edição da semana, inclusive, os traumas do antigo
gestor são lembrados para atestar a aliança programática do implacável
opositor e o governo petista. Em conversa com a reportagem da revista,
ACM Neto deixou claro que ao sentar na cadeira do Palácio Thomé de Souza
a política partidária foi deixada de lado para viabilizar a cidade. As
declarações demonstram outra característica da política nacional a ser
considerada num momento de revisitação das práticas políticas para
atender aos reclames das “vozes das ruas”. A atuação parlamentar no
teatro do Congresso Nacional ou Assembleias Legislativas, além das
Câmaras Municipais é meramente, em diversos casos, exercício retórico.
Prova disso é dada não apenas por Neto. Ao deixar o Legislativo e
assumir a caneta do Executivo a maioria muda o discurso para implementar
políticos inerentes ao cargo administrativo.
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