Hemorrede
quer fidelizar doadores de sangue e recrutar novos voluntários (Foto:
Vanessa Felippe/RBS TV)
A rede de hemocentros do Rio Grande do
Sul possui nove unidades atuando de forma integrada para abastecer
hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em diversos
pontos do estado. A hemorrede pública está presente em municípios como
Porto Alegre, Alegrete, Caxias do Sul, Cruz Alta, Palmeira das Missões, Passo
Fundo, Pelotas, Santa Maria e Santa Rosa. Para aumentar a área de
abrangência, uma campanha será iniciada com o objetivo de agregar novos
doadores e fidelizar a relação com quem já doa sangue regularmente. Ao
todo, são 48 hospitais em todo estado que dependem do serviço.
De acordo com a diretora técnica da Fundação Estadual de Produção e
Pesquisa em Saúde, que coordena a hemorrede, Silvia Spalding, a doação é
o combustível para garantir a eficácia do programa. "Nós temos contato
24 horas com todos os serviços. Então não existe chance de faltar
sangue. Só vai faltar sangue se não existirem doadores que estejam
fidelizados, que doem sangue habitualmente. Sempre que um hospital
precisa de qualquer hemocomponente, porque o sangue tem vários
hemocomponentes, ele faz contato conosco e nós fornecemos o sangue",
explica.
A diretora lembra ainda que o objetivo é suprir todas as demandas, mas
que existem prioridades. "Existe uma coisa que se chama emergência e
procedimentos eletivos. Procedimento eletivo é aquele que o paciente
pode esperar por uma cirurgia, por exemplo. E são esses procedimentos
eletivos que correm o risco de serem suspensos. Porque nós temos que
manter um estoque regulador, é um estoque mínimo para as urgências. A
nossa opção sempre são as urgências. Não podemos deixar faltar sangue
nas urgências", afirma Silvia.
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