Foi celebrada na manhã desta quinta-feira (18), uma missa em ação de
graças pelos 78 anos de emancipação político-administrativa do município
de Santaluz. Celebrada pelo Pe. Theo e pelo padre colaborador Adelson,
estiveram presentes todos os vereadores, secretários de governo, o
prefeito Zenon Nunes da Silva Filho (PSD) e o vice Roudillys Rios do
Nascimento (PSD).
Na homilia o Pe. Theo externou seu amor pelo município e falou aos
fiéis que Deus chama homens e mulheres para conduzir sua história, ou
seja, fazendo referência a história de Santaluz. O padre ao se dirigir
aos políticos, que posicionaram em lados opostos, de acordo com as
tendências politicas locais, lembrou o papa Francisco ao abordar o tema
da participação dos leigos na esfera pública e orientou aos católicos
que se envolvam na política é uma obrigação para um cristão. “Nós não
podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos, não podemos”, falou Pe.
Theo.
“Devemos participar na vida política
porque a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca
o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na política”,
assegurou o Santo Padre. Pe. Theo finalizou convocando a comunidade
para participar do bloco da paz, um projeto iniciado há três anos e com
resultados excelentes. O bloco vai às ruas no domingo (21).
Pe. Theo destacou também a importância da presença do vice-prefeito
de Conceição do Coité, Alex Lopes (PMDB), na celebração. Ele lembrou que
ficou na comunidade de Coité atuando na Paróquia de Nossa Senhora da
Conceição por dois anos e criou um grande lanço de amizade com Alex da
Piatã, como é conhecido o pemedebista, principalmente pela fé
participação católica que tem, juntamente com toda família. “Alex é um
dos grandes amigos nossos e agradecemos sua presença aqui em nossa
festa”, externou o padre.
Zenonzinho, como é conhecido o prefeito destacou o papel social e a
construção de um município onde os cidadãos vivem melhor e garantiu que
sua gestão respeitará o próximo e nada irá abalar. O prefeito, ao lado
do pai Zenon Nunes (Donga), assistiu ao jogral apresentado pelo grupo de
jovem da paróquia onde foram retratado os efeitos da seca, começando
pela mais devastadora que ocorreu em 1932 seguida pela 1973, 1980, 1990 e
a última de iniciada em 2011, aonde chegou a secar o açude Tapera, um
dos mais importantes do município.
No jogral foram relatadas as dificuldades econômicas e lembrado que o
tomate chegou a custar R$ 6,00 o kg no comércio da feira-livre.
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