Uma das
culturas símbolo de resistência
à seca, terrivelmente afetada pela pior estiagem da história, o sisal
acaba de
receber novo alento para recuperação da lavoura, de grande importância
para a
Bahia e para o Brasil. Menos de dois meses depois do secretário estadual
da
Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, reunir-se com o diretor
de
Política Agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio
Porto,
reivindicando o aumento do preço mínimo do sisal de R$ 1,24 para R$ 1,50, a
presidente Dilma Rousseff, ao lançar, em Salvador, no Centro de
Convenções da
Bahia, o Plano Safra Semiárido, anunciou que o preço mínimo do sisal passa a ser R$
1,41. O
presidente da Associação de Produtores de Sisal da Bahia, Misael
Ferreira; o
prefeito de Valente, Ismael Oliveira; e o coordenador da Sub-câmara do
Sisal,
Enaldo Boaventura, que acompanharam o secretário na reunião realizada no
dia 13
de maio, na sede da Conab, comemoraram a notícia.
“Essa decisão representa grande estímulo para a
produção do sisal, que
sofre com a seca, e vai fazer com que produtores que não estavam
plantando nem
colhendo o pouco que sobrou voltem à atividade”, disse Enaldo
Boaventura. No
entanto, ele faz um alerta. “É preciso que a Conab faça valer o preço
mínimo,
através de instrumentos como a AGF, Pepro e Pep”. O presidente da
Associação de
Produtores de Sisal da Bahia, Misael Ferreira, concorda com Boaventura e
analisa que o novo preço mínimo vai significar ganho real e ajudar a
compor o
custo de produção.
CDAEMDESTAQUE.BLOGSPOT.COM.BR
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