Agora é oficial: as baianas vão poder comercializar
seus produtos na Arena Fonte Nova, durante a Copa da Fifa de 2014.
O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (7), em
entrevista coletiva realizada no Hotel Portobello, em Ondina, com
o secretário municipal da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (Ecopa),
Isaac Edington, secretário estadual de Assuntos de Interesses da Copa
(Secopa), Ney Campello, e a presidente da Associação Nacional das
Baianas de Acarajé (Abam), Rita Santos.
Também
estiveram presentes representantes da Arena Fonte Nova e patrocinadores
do evento.
Seis
baianas e seus auxiliares, num total de 32 pessoas, vão atuar na Copa em
uma área especialmente criada para as equipes dentro da área do
Commercial Display, onde estarão as marcas que patrocinam o torneio.
“Estamos hoje consolidando um trabalho iniciado há vários meses. Agora,
está garantido a presença deste grande patrimônio da Bahia na Copa. As
baianas não só estarão presentes, como serão instaladas no melhor espaço
disponível”, destacou Isaac Edington.
Para
garantir a qualidade e o padrão do atendimento, as baianas e suas
equipes participarão, já na próxima semana, de treinamento do Senac
sobre manipulação de alimentos, higiene pessoal e atendimento ao
público. Além da capacitação, os técnicos do Senac farão duas visitas
para observar a atuação no ponto de venda e o local de preparação dos
produtos. O Sebrae, por sua vez, desenvolveu com a Abam um cardápio em
português, inglês e espanhol, no qual, além dos quitutes oferecidos,
informam os seus ingredientes.
Durante
a Copa, as baianas vão utilizar fogão elétrico para evitar acidentes
com os torcedores. A estimativa do custo do investimento para a
construção das estruturas onde as vendedoras serão acomodadas é de R$ 20
mil e será custeado pelos próprios patrocinadores do evento.
Cardápio
Serão
oferecidos ao público acarajé, cuja feitura foi tombada como patrimônio
imaterial do país, abará, bolinho de estudante, cocadas e passarinha.
Segundo a presidente da Abam, a unidade do acarajé e do abará vai custar
R$ 8,00 (com camarão) e R$ 6,00 (sem camarão). Ela explica que o valor
reflete as despesas das baianas com os produtos e a equipe de
auxiliares.
Rita
explica que das seis profissionais escolhidas para trabalhar na Copa,
três já atuavam na antiga Fonte Nova. De acordo com ela, as demais
estiveram envolvidas no movimento para garantir a presença do acarajé na
arena, como é o seu caso.
“Já
ganhamos essa primeira batalha, mas nossa luta continua, porque agora
queremos que as baianas também possam vender seus quitutes nos jogos dos
campeonatos estadual e nacional”, afirma.
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