
“A situação do município para realizar ou não a lavagem, não envolve
somente a problemática da seca, no caso envolve também o problema das
dívidas antigas, não seria nenhum espanto eu dizer que no momento o
município esta quase ingovernável devido ao histórico do município, está
quase chegando no limite do sustentável, o momento por que Queimadas
passa exige da administração que todas as minhas atitudes sejam para
salvar o município, afirmou o prefeito, apontando dívidas de gestões
anteriores como um dos pontos que prejudicam a economia da gestão.

Destacou como exemplo, que havia recebido uma grata notícia a
respeito de um processo judicial por dívidas de gestões anteriores, este
em questão com ganho de causa para a administração, onde caso o
município tivesse perdido a ação teria de ser retirado do FPM R$
694.758.000 para pagar a cobrança do judiciário, num único julgamento,
onde o gestor apresentou em mãos na tribuna a notificação, “se por via
legal a justiça entender que devemos pagar uma ação como essa, de onde
vamos tirar o dinheiro, irá sair do FPM, verbas que faziam a Lavagem da
Igreja, que pagam o salário dos servidores, a limpeza de aguadas,
fornecimento, posto de gasolina, limpeza de ruas, iluminação e muito
mais e, há verbas das quais não se pode mexer para pagar essas contas,
como a da Saúde e a da Educação, mas se por acaso perdemos uma causa
ligada a uma dessas áreas, a exemplo da Educação, o dinheiro para pagar
não saíra do FUNDEB, que é um fundo da educação, e sim do FPM”,
enfatizou o prefeito sobre o tipo de problema enfrentado pela atual
administração pública de Queimadas.
Continuando o atual gestor, falou a respeito de questionamentos
infundados da população, inferindo que ele iria segurar ou desviar o
dinheiro do festejo, onde o prefeito lembrou a todos que não vem verba
específica para a Lavagem da Igreja, mas que o recurso do FPM é que pode
ser usado para esse fim,
“o recurso do FPM de maio, do qual poderia ser retirada verba para a festa, no último dia 10 foi descontado do dinheiro da Prefeitura R$ 312.000 só de INSS de empresa, o dinheiro chegou para a Prefeitura, mas o Banco do Brasil bloqueou e repassou para o INSS, num período de seca desse, num período de queda de FPM, numa escassez dessa e o INSS leva uma quantia dessas, fica complicado”, disparou Tarcísio, demonstrando a realidade adversa que complica a viabilidade de investimentos na tradicional festa local.
“o recurso do FPM de maio, do qual poderia ser retirada verba para a festa, no último dia 10 foi descontado do dinheiro da Prefeitura R$ 312.000 só de INSS de empresa, o dinheiro chegou para a Prefeitura, mas o Banco do Brasil bloqueou e repassou para o INSS, num período de seca desse, num período de queda de FPM, numa escassez dessa e o INSS leva uma quantia dessas, fica complicado”, disparou Tarcísio, demonstrando a realidade adversa que complica a viabilidade de investimentos na tradicional festa local.
Na sequência o gestor fez a leitura do ofício do TCM (Tribunal de
Contas dos Municípios do Estado da Bahia) do dia 04 de Abril deste ano,
onde o tribunal deixa uma advertência de regulamentação de gastos com
festejos para os municípios baianos por causa das dificuldades
resultantes da seca prolongada na região, impondo que sejam adotadas
medidas para minimizar efeitos danosos, pelo fato de que muitas
festividades nordestinas tradicionais requerem por vezes vultuosas
despesas, determinando então o TCM aos inspetores Regionais do órgão que
exerçam fiscalização rigorosa no sentido de apurar se os municípios
atingidos pela seca estão promovendo tais festejos sendo a matéria a
posteriori objeto de apuração pelo egrégio plenário, inclusive no que
diz respeito à razoabilidade dos gastos, face as dificuldades da
estiagem, sendo que, na medida em que fique evidente o procedimento fora
do razoável por parte de qualquer gestor, que seja lavrado contra esse
prefeito um termo de ocorrência.

Continuando Tarcísio disse respeitar e apoiar a realização do cortejo
cultural e que apoiará na medida do possível toda a movimentação,
ficando quaisquer outras iniciativas na responsabilidade de quem as
organize, “o município pode fornecer um lanche, água mineral, podemos
mandar pintar os meios-fios, limpar a cidade, lembrando que gari só não
limpa, tem que ser mutirão, o que demandaria de 20 a 30 pessoas para
limpar a cidade e só num mutirão desses vai quase 20 mil reais para
limpar, esses gastos são enormes, mas me reunirei com os barraqueiros,
haverão as missas no Alto Santo Antônio, a Prefeitura estará sim,
disponibilizando os toldos, as barracas para os barraqueiros do
município venderem cerveja, bode, etc. e, estarei analisando a
possibilidade de nos finais de semana estar colocando bandas locais lá
em cima e pronto, é o que o município pode fazer, no mais não temos
condição”, afirmou o prefeito, destacando que a Prefeitura tem sim,
dinheiro em caixa, mas que este é para resguardar o município de
problemas que podem advir, com as cobranças do INSS anteriormente
citadas.
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