Na madrugada desta terça-feira (28),
faleceu o Bispo Emérito de Feira de Santana, Dom Silvério Jarbas de
Albuquerque (1917 – 2013), de falência múltipla dos órgãos, no Hospital
Unimed.
Ele já estava internado e com a saúde debilitada há algum tempo,
principalmente, em decorrência da idade avançada. O corpo será velado a
partir das 6h30 e a missa com o sepultamento será realizadas às 15h na
Paróquia da Catedral Metropolitana de Sant’Ana, ao lado do Altar
dedicado a Senhora Sant’Ana.
De acordo com o Arcebispo Metropolitano Dom Itamar Vian, o enterro
dentro da Catedral é uma tradição da Igreja Católica e, Dom Silvério,
mesmo não sendo Bispo titular, merece essa gratidão, pois foi Bispo
Emérito por 23 anos.
“Ele teve amor à Igreja, sempre cultivando o lema de sentir com Deus.
É um homem de Deus, um Bispo sábio, empreendedor, firme em defesa da
vida, da Igreja e dos Direitos Humanos”, disse Dom Itamar.
História – Nascido em Olinda, em 11 de março de 1917, Dom Silvério
foi nomeado Bispo em 17 de março de 1970, no município de Caetité, sendo
transferido posteriormente para a Arquidiocese de Feira de Santana,
onde permaneceu por 23 anos, deixando o cargo exatamente no dia 28 de
maio de 1995. Em 22 de fevereiro de 1995, ele renunciou ao múnus
episcopal, por limite de idade (em conformidade com o cânon 401 do
Código de Direito Canônico).
“Ele foi padre por 71 anos e Bispo por 42. Sempre impressionou a
todos pela firmeza, prudência e serenidade com que governou a
Arquidiocese. Recuperou o Centro Diocesano, construiu a Secretaria do
Arcebispabo e teve uma atenção especial ao Dispensário Santana”.
Dom Itamar agradece, em nome da Igreja Católica a todos que
acompanharam a história de Dom Silvério.
“Foi meu guia, nunca negou nada que lhe pedissem. Sempre teve a vida
ativa e agora tem seu descanso eterno. Em vida, ele repetiu as palavras
de São Paulo: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo
juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os
que amarem a sua vinda”.
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