Deputado Bruno Reis
Vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado
Bruno Reis cobrou hoje da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da
Polícia Civil que haja profundidade nas investigações sobre o
assassinato do suplente de vereador Reginaldo Oliveira da Silva (DEM),
do município de Barrocas, na região sisaleira. Reginaldo Experimenta,
como era mais conhecido e que completaria 62 anos nesta terça-feira, foi
alvejado por um tiro no peito na noite de ontem, na casa do ex-prefeito
Edilson Lima (DEM), localizada na Rua Pedro Esmeraldo Pimentel, no
Centro do município. Edilson também foi alvo dos dois assassinos que
escaparam de moto, mas o disparo contra ele atingiu um cadeira. Para
Bruno Reis, não há dúvidas de que o crime teve motivação política.
“Tanto o suplente quanto o ex-prefeito têm feito graves denúncias, com
fartas provas, contra a atual administração da cidade. São denúncias
encaminhadas ao Ministério Público Estadual (MP) e Polícia Federal.
Tratam de desvio de recursos públicos, inclusive federal, fraudes em
licitação, contratos e superfaturamento. Há provas como comprovantes de
depósitos identificados em bancos”, afirmou o parlamentar.
O deputado Bruno Reis cobrou nesta terça-feira (28)
da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Polícia Civil que haja
profundidade nas investigações sobre o assassinato do suplente de
vereador Reginaldo Oliveira da Silva (DEM), do município de Barrocas, na
região sisaleira.
Reginaldo Experimenta, como era mais conhecido e que completaria
62 anos nesta terça-feira (28), foi alvejado por um tiro no peito na
noite de ontem (27), na casa do ex-prefeito Edilson Lima (DEM),
localizada na Rua Pedro Esmeraldo Pimentel, no Centro do município.
Edilson também foi alvo dos dois assassinos que escaparam de moto, mas o
disparo contra ele atingiu uma cadeira.
Para
Bruno Reis, vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa, não há
dúvidas de que o crime teve motivação política. “Tanto o suplente quanto
o ex-prefeito têm feito graves denúncias, com fartas provas, contra a
atual administração da cidade. São denúncias encaminhadas ao Ministério
Público Estadual (MP) e Polícia Federal. Tratam de desvio de recursos
públicos, inclusive federal, fraudes em licitação, contratos e
superfaturamento. Há provas como comprovantes de depósitos identificados
em bancos”, afirmou o deputado.
Bruno
Reis informou que a promotora pública Fernanda Tresgrave, da comarca de
Serrinha, município vizinho, tem feito uma profunda investigação sobre
os desvios na gestão do atual prefeito Almir de Maciel. Somente nos
últimos 30 dias, o prefeito teria prestado pelo menos dois depoimentos
na sede do MP em Serrinha para dar explicações sobre questões como
pagamentos suspeitos a empreiteiras. O suplente de vereador assassinado
era um dos denunciantes.
Provas
Advogado
do grupo do ex-prefeito e de Reginaldo Experimenta, Carlos Roberto
Silva informou que o prefeito operava no jogo de ‘cartas marcadas’.
“A
prefeitura de Barrocas lançava uma carta-convite com a empresa que
sairia vencedora já definida. Se o valor correto era R$ 100 mil, se
pagava R$ 300 mil. Depois de batido o martelo, dias após, o valor era
depositado na conta de alguns servidores, sem que o serviço objetivo do
contrato fosse de fato efetivado. Temos provas disso, com identificação
desses depósitos”, disse.
O
advogado confirmou que a promotora de Serrinha intensificou as cobranças
sobre o caso nos últimos 30 dias. “Foi feita uma licitação de R$ 300
mil para a manutenção de cadeiras escolares. Nenhuma reforma de cadeira
foi feita e, com esse dinheiro, dava para comprar todo o mobiliário
novo. Mas o dinheiro foi pago e devolvido. É coisa de quadrilha mesmo”,
concluiu.
Corpo de suplente de vereador assassinado em Barrocas será enterrado às 17h
Reginaldo foi baleado dentro da casa |
O corpo do político está sendo velado na Rua Roque Avelino. Ele foi assassinado com dois
tiros no peito quando conversava com o ex-prefeito Edilson Ferreira na
cozinha da casa dele, na noite desta segunda-feira (27).
Outros dois disparos atingiram um refrigerador e a parede da cozinha. O
ex-prefeito arremessou uma cadeira sobre um dos autores do atentado e a
dupla fugiu pela estrada de acesso à localidade de Boa União, de acordo
com a polícia. Na fuga, os homens utilizaram uma moto Honda Bros preta.
O ex-prefeito deve ser ouvido na coordenadoria do município nesta
terça-feira (28). O motivo do crime ainda não foi divulgado. Edilson
também deve ajudar a polícia a fazer retratos falados dos suspeitos. A
Polícia Civil investiga o caso.
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