Deputado Zé Neto, líder da Maioria
(PT), destaca que fez-se um acordo possível
Foto: BJÁ
A base do governo aprova na noite desta
terça-feira, 14, o reajuste dos servidores estaduais com base no acordo
assinado pela Fetrab e o governador Wagner com 2% valendo a partir de
janeiro até junho e + 3.8% a partir de julho, quando também será
realinhado ao Salário Mínimo aqueles trabalhadores que ainda estejam
abaixo desse piso.
A oposição faz o que pode para obstruir a sessão ou prolongá-la o mais
que puder para desgastar o governo. Mas, falta-lhe número de
parlamentares e apoio dos servidores que, só ocupam as galerias da Casa.
O saguão está vazio e as lideranças sindicais não apareceram na ALBA. A
Fetrab nem sombra.
Para o líder da Maioria, deputado Zé Neto (PT), a oposição faz
tempestade em copo d'água uma vez que houve acordo com os sindicatos,
numa decisão meritória. Para o líder da Minoria, deputado Elmar
Nascimento (PR), o PT, que significa Partido dos Trabalhadores vai
contra seu principal líder o ex-presidente Lula, o qual defende a
necessidade "de reinventar o partido e se alinhar com a base, os mais
necessitados".
Segundo Elmar, o que o governo da Bahia faz é exatamente o contrário,
prejudicar a base dos trabalhadores, aqueles que ganham menos e que
terão seu salários consumidores pela inflação, a essa altura muito
superior a 5.8%, indice do ano passado. Elmar fez um histórico dos
reajustes anuais do período Wagner, considerando os aumentos lineares, e
diz que os trabalhadores estão com muitas perdas.
No entendimento do deputado Rosemberg Pinto, o qual chegou a ser
vaiado pelos servidores instalados nas galerias da Casa, "nós, deputados
da base não podemos ser responsabilizados por essa decisão que foi
acordada entre os sindicatos e o governo, e sequer fomos parte das
negociações", frisou.O líder da oposição, deputado Elmar Nascimento (PR) reagiu: "Me desculpe o deputado Rosemberg, mas, não só a questão salarial dos servidores, porém, tudo o que é relevante no Estado da Bahia tem que ser discutido aqui na Casa Legislativa" frisou destacando a omissão de alguns parlamentares antes combativos na defesa dos trabalhadores (citou Álvaro Gomes (PCdoB) e Marcelino Galo (PT) e hoje omissos.
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